Finis Mentis: clareza finlandesa
Subsolo 1 de Setembro, 2019 Metal Hammer
Origem: Finlândia
Género: modern melodic metal
Último lançamento: “Longing for Clarity” (2018)
Editora: independente
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Entrevista: João Correia | Review: Diogo Ferreira
Os finlandeses Finis Mentis apostam no rico legado educativo e filosófico finlandês com “Longing for Clarity”, EP de estreia com o qual exprimem pensamentos e abstracções, sempre regado com música pesada (mas melódica) e em formato dueto.
«Há muito cepticismo religioso no álbum e as letras reflectem sobre a necessidade universal da clareza presente no nosso dia-a-dia.»
O que esperar: «O nosso último lançamento, “Longing for Clarity”, é um EP que consiste em quatro músicas que fazem parte de uma história mais longa. Compomos e produzimos metal moderno muito melódico, mas pesado ao mesmo tempo. Por exemplo, existem muitos elementos sinfónicos, mas combinamo-los com growls e teclados industriais.»
Conceito: «O tema central de “Longing for Clarity” é o abuso de poder. Há muito cepticismo religioso no álbum e as letras reflectem sobre a necessidade universal da clareza presente no nosso dia-a-dia. As músicas são partes separadas do processo de pensamento de um indivíduo e pelas quais o personagem principal passa. A história completa do personagem será ouvida integralmente no nosso próximo disco, no qual estamos a trabalhar actualmente. Musicalmente, pretendemos escrever músicas cheias de energia e melodias cativantes combinadas com guitarras pesadas.»
Influências: «Somos uma banda jovem, mas gostamos de pensar que seguimos em direcção a sons maiores e mais modernos, e essa será definitivamente a direcção do nosso próximo lançamento. Inspiramo-nos em todos os tipos de música, mas as bandas que mais nos influenciam são Sonata Arctica, Children of Bodom, Arch Enemy, X Japan, Nobuo Uematsu, Within Temptation, Nightwish e Wintersun.»
Review: Da Finlândia, esta dupla une metal sinfónico a death metal melódico como se pode ouvir em faixas como “Memento Mori”. Por exemplo, e ouvindo esta faixa em específico, o seu início é claramente encaixado na cena sinfónica, mas evolui para aquele melodeath metal mais recente que incorpora algumas orquestrações, como o que os Aephanemer fazem e pelo qual ficaram conhecidos. O power metal acaba também por dar ar de sua graça em secções mais luzidias em contraste com o grau mais enegrecido da ala death metal, muito à custa dos berros furiosos.

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