Juntamente com trituradora de James Hetfield, os licks com escola do blues e os leads cantáveis de Kirk Hammett definiram o...

Juntamente com trituradora de James Hetfield, os licks com escola do blues e os leads cantáveis de Kirk Hammett definiram o som dos Metallica tão poderosamente que ainda parece bizarro pensar que ele nunca fez parte do plano original. E depois, claro, há o que pode ser a característica mais icónica de Kirk: o seu amado pedal wah-wah.

«Para mim, o wah-wah é muito parecido com a voz humana», reflecte Hammett sobre o seu muito usado brinquedo favorito. «Não é tanto sobre o ‘wah-wah sound’, é sobre ser capaz de manipular o tom como eu possa sentir naquele momento. Cria mesmo uma melhor ligação à minha parte mais profunda. E Hendrix não foi a primeira pessoa que ouvi usar um pedal wah-wah – foi Brian Robertson de Thin Lizzy! A primeira vez que fiquei ciente disto foi com a música “Warriors on Jailbreak”. (…) E disse a um amigo meu: ‘O que é isto?!’ Ele disse: ‘Isso é um pedal wah-wah.’ ‘Uau, fantástico!’ Fiz uma nota mental disso…»

Tornou-se uma marca registada de Hammett, que ajudou a torná-lo um elemento central no som que viu os Metallica tornarem-se a maior banda de metal. Um som que continuou a evoluir e a adaptar-se ao longo dos anos – e nunca tão controversamente como em “St. Anger”, de 2003, que derrubou completamente uma das marcas de Kirk: solos de guitarra. Na altura, opôs-se fortemente e o seu desgosto não suavizou.

«Acho que foi apropriado para o momento, mas, olhando para trás, agora não me parece tão apropriado! Vou sempre opor-me a isso, mas acho que a mensagem foi percebida depois desse álbum, que os solos são necessários em Metallica! As pessoas anseiam por ouvi-los. Então, para mim, houve uma estranha reivindicação.»

Consultar artigo original em inglês.