Com muito groove, mas influenciados por um vasto leque de subgéneros - do heavy ao black metal -, os Athanasia querem...

Editora: EUA
Género: heavy/black/thrash metal
Último lançamento: “Obelisk” (2020)
Editora: Seeing Red Records
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Entrevista e review: Diogo Ferreira

Com muito groove, mas influenciados por um vasto leque de subgéneros – do heavy ao black metal -, os Athanasia querem evoluir de álbum para álbum e pretendem oferecer a sua visão do mundo.

«O objectivo com “Obelisk” era fazer um disco tão bom ou melhor do que “The Order of the Silver Compass”.»

Objectivos: «O objectivo com “Obelisk” era fazer um disco tão bom ou melhor do que “The Order of the Silver Compass”. Consideraria este um pouco mais pesado e mais thrash do que o álbum anterior, mas ainda se pode dizer que isto é Athanasia…»

Conceito: «Do ponto de vista lírico, o álbum foi criado para oferecer um comentário sobre o estado do mundo, usando-se referências literárias, históricas e ocultistas… Musicalmente, começa onde “The Order of the Silver Compass” parou quanto a oferecer aos ouvintes uma espécie de proverbial ‘passeio na montanha-russa’, mudando-se as temáticas de uma música para a outra e até dentro delas próprias.»

Evolução e referências: «Ousaria dizer que estamos mais próximos de definir o que poderia ser chamado de ‘nosso’ som enquanto Athanasia neste álbum… É um pouco mais refinado e coeso do que o primeiro álbum. No que diz respeito a referências ou comparações, digo sempre às pessoas que se Dio, WASP e Judas Priest se envolvessem com Slayer, Metallica e Megadeth e se depois Dissection, Immortal e Hypocrisy se juntassem à diversão, daí sairia um bastardo a soar a Athanasia. [risos]»

Review: Com um novo álbum na calha, os Athanasia comemoram o 4 de Julho com “Obelisk”, um tema que une as influências no punk à distorção e berros do metal, tudo isto a culminar num resultado final cheio e corpulento, com a derradeira estocada a ser dada por via das letras, em que se expõe o lado negro da história dos EUA. Por fim, o breve solo melodioso e trechos do hino nacional acabam por funcionar como uma ferramenta irónica.