Com o ímpeto do excelente primeiro álbum "Into the Qliphoth" (2019) a ferver, os Myronath têm preparado um novo trabalho para...

Origem: Suécia
Género: black metal
Próximo lançamento: “Djevelkraft” (2021)
Editora: Hellstain Productions
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Com o ímpeto do excelente primeiro álbum “Into the Qliphoth” (2019) a ferver, os Myronath têm preparado um novo trabalho para este 2021. “Djevelkraft”, com novas dinâmicas e Fredrik Andersson (ex-Amon Amarth) na bateria, é (black) metal em brasa a perfurar carne – tudo num ritualismo subterrâneo.

«A música sempre foi um instrumento-chave durante rituais desde os tempos antigos, um meio de nos ligarmos com o reino subterrâneo, e assim continuará a ser para nós.»

Próximo álbum: «A novidade “Djevelkraft” explora mais profundamente o Abismo que abrimos com o primeiro lançamento. Musicalmente, é um trabalho muito sólido, pelo que temos a certeza de que muitos fãs de black metal o vão apreciar. As pessoas podem esperar a mesma integridade e agressividade que ofereceremos no nosso primeiro álbum, embora haja algumas surpresas aqui e ali!»

Conceito: «Quanto às letras, o conceito principal de Myronath passa por expressar sempre as crenças e práticas do autor, e uma glorificação eterna da Nossa Senhora da Morte Sagrada. A palavra Myronath (um conjunto de duas palavras da língua élfica) significa O Templo Oculto, e é neste templo que praticamos as nossas crenças, que são exprimidas através da nossa música. Vemos a nossa música como uma veneração a essas crenças. A música sempre foi um instrumento-chave durante rituais desde os tempos antigos, um meio de nos ligarmos com o reino subterrâneo, e assim continuará a ser para nós.»

Evolução e influências: «A primeira coisa a ser mencionada tem a ver com o novo baterista que toca em “Djevelkraft”. Como muitas pessoas sabem, o Lars Broddesson (ex-Marduk) não pôde continuar connosco por motivos pessoais, mas logo depois o Fredrik Andersson (ex-Amon Amarth) juntou-se a nós, que, poderá dizer-se, ocupou o posto na bateria majestosamente! Ele é realmente uma fera na bateria! Portanto, sim, uma nova sensação na bateria é definitivamente ouvida, já que os dois bateristas têm a sua própria maneira de expressar as suas técnicas.
Quanto às vozes, o Hellcommander Vargblod faz algumas experiências neste álbum, e, como mencionado antes, há mais algumas surpresas. Há também um renomado vocalista convidado numa das nossas músicas.
O trabalho de guitarra em “Djevelkraft” é, de forma simples, composto por fragmentos de metal a perfurarem a carne em chamas no inferno!
É muito difícil falar de influências ou referências musicais, já que ninguém é realmente influenciado (ou inspirado) por apenas uma ou duas bandas. Mas atrevo-me a dizer que as bandas principais que sempre nos inspiraram são Necrophobic, Dark Funeral, Marduk, e é necessário mencionar Slayer!»

Review: Numa só composição – “Effigy of Malediction”, que podes ver e ouvir acima -, estes suecos impressionam pela capacidade que têm em unir fúria e ritualismo, agressividade e edificação. Claramente black metal nórdico, os Myronath também evidenciam alguns aromas mediterrânicos aqui e ali, mas é pelo norte que mais se expandem. De melodias de uns Dark Funeral à combatividade de uns Marduk, a banda é rica em texturas e dinamismo, especialmente no que diz respeito ao trabalho das guitarras (com leads e licks cativantes/perfurantes), ao peso robusto do baixo, à intensidade precisa da bateria e à voz autoritária com alguns laivos de loucura. Excelente!

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