Elize Ryd: «Se tivesse ido para Nightwish, não haveria Amaranthe»
Entrevistas 28 de Agosto, 2020 Diogo Ferreira


Corria o ano de 2005 quando os Nightwish decidiram que Tarja Turunen devia sair da banda, logo após o concerto que nos deu o DVD “End of an Era”. Depois de vários álbuns e digressões com enorme sucesso no campo do metal sinfónico, com temas como “Nemo” à cabeça, a banda finlandesa tinha de encontrar uma nova vocalista.
Sabemos que a escolhida foi Anette Olzon, com quem gravaram dois álbuns, mas as opções eram várias. Uma delas era Elize Ryd, na altura com pouco mais de 20 anos, mas a integração não se concretizou, muito devido à sua tenra idade.
Em 2008, Elize Ryd acabaria por integrar a formação fundadora dos Amaranthe, banda pioneira na união entre metal e pop e que tem, ao longo dos últimos anos, angariado muitos fãs e milhões de visualizações no YouTube.
Em entrevista concedida à Metal Hammer Portugal, a artista sueca revela: «Se tivesse ido para Nightwish, não haveria Amaranthe. Tudo acontece por uma razão.»
«Acredito no destino», diz com uma gargalhada alegre. «É algo que, quando olho para trás, podia ter acontecido, mas há um significado para tudo. Acho que me deu um empurrão e tive a confirmação de que a minha voz era boa o suficiente para entrar numa grande banda como Nightwish. Deu-me mais confiança. Penso que, no final do dia, uma vez que escrevo letras e melodias vocais, isso é algo que não troco por nada, porque tanto gosto do processo de composição como de cantar – se calhar até mais [do processo de composição] porque aí posso expandir-me criativamente. Mas adoro Nightwish, e penso no que podia ter sido se fizesse parte da banda.»
No fim, deixa ainda uma mensagem positiva: «As pessoas não devem ver um falhanço como um falhanço, porque pode ser o início de algo novo que se adeque mais a ti. As pessoas deviam relaxar mais. [risos]»
“Manifest” é o título próximo álbum dos Amaranthe e tem data de lançamento a 2 de Outubro de 2020 pela Nuclear Blast.

Metal Hammer Portugal
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