Inspirados no black metal dos anos 90, os Dimholt evoluíram para uma sonoridade mais própria com rasgos de doom e prog, mas sempre tudo...

Origem: Bulgária
Género: black metal
Último lançamento: “Epistēmē” (2019)
Editora: independente
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Inspirados no black metal dos anos 90, os Dimholt evoluíram para uma sonoridade mais própria com rasgos de doom e prog, mas sempre tudo numa toada obscura e assustadora – como se quer.

«O som e a atmosfera geral neste álbum são mais sombrios e dependem da experiência geral da audição.»

O que esperar: «O nosso último lançamento capta a vontade da banda em desenvolver ainda mais o seu som e explorar uma gama mais ampla de influências dentro do black metal. O som e a atmosfera geral neste álbum são mais sombrios e dependem da experiência geral da audição, mantendo-se pequenos detalhes que completam as próprias músicas.»

Conceito: «Embora não seja um álbum conceptual na sua totalidade, “Epistēmē” sugere que irás supostamente raciocinar e determinar por ti mesmo. Conhecimento que acumularás ou gerarás enquanto questionas todos os aspectos da existência. A capa, com o espelho partido, sugere os reflexos de ti mesmo, que só vês como um todo mas não em separado. Até que se partam.»

Evolução e influências: «As primeiras músicas da banda sugeriam mais ou menos os clássicos do black metal norueguês dos anos 90, enquanto no álbum de estreia “Liberation Funeral” e especialmente em “Epistēmē” o som mudou para uma onda mais recente e progressiva. Dimholt é amplamente influenciado por bandas das cenas black metal da Polónia, Alemanha e França, como Ascension, Kathaaria, Blut Aus Nord, Deathspell Omega, Mgła, entre outros.»

Review: Fundados nos primeiros anos do Séc. XXI, os búlgaros Dimholt chagaram ao primeiro álbum em 2014, dando-lhe um sucessor em 2019 com “Epistēmē”. A banda de Burgas apresenta-nos um black metal com pitadas de doom metal e algum ritualismo, cruzando-se assim as bases do metal extremo nórdico e helénico. Num ambiente negro e por vezes claustrofóbico, reinam os leads de guitarra dissonantes e inquietantes, mas também alguns segmentos mais velozes, porque é assim que o black metal deve ser: assustador.

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