A apostarem tudo no segundo álbum, os Arbrynth apresentam-nos um post-metal fortemente influenciado pelo doom metal mais melancólico, sempre com uma grande ligação à...

Origem: Austrália
Género: post-metal / prog metal / doom metal
Último lançamento: “A Place Of Buried Light” (2020)
Editora: independente
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A apostarem tudo no segundo álbum, os Arbrynth apresentam-nos um post-metal fortemente influenciado pelo doom metal mais melancólico, sempre com uma grande ligação à natureza.

«Os fãs podem esperar um álbum atmosférico.»

O álbum: «Os fãs podem esperar um álbum atmosférico com elementos progressivos, assim como algumas esparsas secções limpas misturadas com esmagadoras partes pesadas. Algo um pouco diferente.»

Conceito: «É sobre amor, perda e o caminho para uma descoberta diferente, perseguindo-se algo fora do alcance.»

Evolução e referências: «O nosso primeiro álbum era mais uma colecção de músicas. Neste, demorámos mais tempo para se ter a certeza de que tudo funcionaria em conjunto. Como resultado, os riffs podem não ser tão técnicos, mas o som geral tem uma sensação mais congruente. As nossas influências são bastante variadas, mas algumas serão bandas como Alcest, Opeth, Agalloch e Amorphis. Sempre tivemos fortes laços com a natureza, o que é transparecido na nossa música de formas óbvias e subtis, e que acredito ser um traço comum com as quatro bandas mencionadas.»

Review: Oriundos da Austrália e com quase 15 anos de existência, só agora, em 2020, os Arbrynth chegaram ao segundo longa-duração. “A Place of Buried Light” está pejado de melancolia, um sentido de perda extremamente audível através de riffs melódicos e nostálgicos, assim como por via de uma voz que tanto surge em modo berro como a cantarolar sons de saudade. Possivelmente enquadrados no panorama post-metal, a banda acaba por beber muito de doom metal e é aí que ganham maior identidade e oportunidade para ficarem no ouvido de novos fãs.

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