Darkthrone “Soulside Journey”: quando ainda dominava o death metal
Artigos 13 de Janeiro, 2021 Diogo Ferreira
Todas as bandas norueguesas pertencentes à cena black metal que explodiu na primeira metade dos anos 1990 começaram da mesma forma: a ouvir Venom, Bathory, Slayer, Hellhammer, Celtic Frost, e nalguns casos até Metallica, Exodus e Kreator. Gylve Fenris Nagell não foi diferente, e com 15-16 anos tinha a sua banda Black Death, que em 1987 viria a chamar-se Darkthrone.
“Soulside Journey”, de 1991, foi o primeiro álbum da banda de Dag Nilsen, Ivar Enger, Ted Skjellum e Gylve Nagell (que usava o pseudónimo Hank Amarillo). Os três últimos ficariam mais tarde conhecidos como Zephyrous, Nocturno Culto e Fenriz, respectivamente.
Já fãs de Mayhem, “Soulside Journey” é, ainda assim, um álbum de death metal com influências em Autopsy e que surgia ao mesmo tempo que a cena de Gotemburgo e Estocolmo, ao lado na vizinha Suécia. Extremos, mas ainda longe do que viria a acontecer com os três álbuns seguintes, na história deste disco fica a belíssima faixa “Cromlech” e o uso esporádico de teclados que ajudaram a criar a ambiência que se sente quando olhamos para a capa.
Em 1992 com “A Blaze in the Northern Sky”, em 1993 com “Under a Funeral Moon” e em 1994 com “Transilvanian Hunger” tudo mudaria para os Darkthrone: a sonoridade black metal que este trio de discos forneceu seria pedra angular para o conhecido rótulo True Norwegian Black Metal.

Metal Hammer Portugal

Accept “Too Mean to Die”
Reviews Jan 27, 2021
Tribulation “Where the Gloom Becomes Sound”
Reviews Jan 27, 2021
The Body “I’ve Seen All I Need To See”
Reviews Jan 26, 2021
Michael Schenker Group “Immortal”
Reviews Jan 26, 2021
Death Receipt: descompressão da raiva
Subsolo Jan 27, 2021
Arroganz: o festim da morte é a vida
Subsolo Jan 27, 2021
Iscuron: do tempo que (não) volta
Subsolo Jan 27, 2021
Desoluna: onde o sol nunca brilha
Subsolo Jan 27, 2021