Como o Ozzfest mudou o mundo
Artigos 29 de Agosto, 2020 Metal Hammer
De bandas inovadoras a polémicas, o Ozzfest trouxe o metal às massas como nenhum outro evento. Recordamos duas décadas de caos através dos olhos das bandas que lá estiveram…
Em meados dos anos 1990, a ideia de um festival itinerante e todo metal era uma loucura absurda. O Monsters of Rock estava morto, o Download ainda era um brilho aos olhos de Andy Copping e o Lollapalooza encheu o cartaz com as lamúrias de Ben Folds Five, Cornershop e Coolio. Mas quando o Lollapalooza se recusou a colocar Ozzy no cartaz, uma frustrada Sharon Osbourne foi estimulada a criar o seu próprio mini-festival itinerante, e o Ozzfest nasceu. Em 20 anos cresceu além do reconhecimento, dando-nos momentos icónicos após momentos icónicos, como Fred Durst a emergir de uma sanita gigante em 1998, os Slipknot a partirem tudo no segundo palco em 1999 e Sharon a cortar os Maiden em 2005. Investigando profundamente a sua evolução, pedimos a 10 dos seus veteranos que nos contassem as suas memórias dos últimos 20 anos de caos.
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1996: O primeiro Ozzfest muda o metal para sempre
Em breve seria uma digressão mundial gigantesca, mas o primeiro Ozzfest fez apenas três paragens: Phoenix, San Bernardino e Anchorage. Pode ter sido uma abordagem lenta e estável, mas não houve compromissos com o alinhamento: Ozzy liderou o projecto, apoiado por Slayer, Danzig, Biohazard, Sepultura, Fear Factory e Narcotic Gypsy. A segunda etapa, por sua vez, contou com nomes como Neurosis e Coal Chamber. Não é uma maneira nada má de inaugurar uma mudança radical num mar de festivais.
Burton C Bell, de Fear Factory, recorda que montar um festival de metal foi uma jogada corajosa por parte dos Osbournes. «Em meados dos anos 90, o metal estava a enfraquecer e a alternativa era o rei», diz. «O Ozzfest colocou o metal de volta na linha de frente. Sabíamos que fazíamos parte de algo especial. As bandas de metal dos anos 90 e de hoje têm de agradecer muito ao Ozzy e ao Ozzfest, pois provaram ao mundo que o metal não é um género passageiro, e está cheio de fãs ferozmente leais. Todas as bandas divertiram-se muito também. Havia muita bebida – às vezes, talvez até demais!»
O segundo álbum dos Fear Factory, “Demanufacture”, estava cá fora há um ano, e a banda estava constantemente na estrada. «O álbum estava a ir bem na Europa, mas os Estados Unidos são um osso duro de roer», diz Burton. «Tivemos de provar o nosso valor a um público que nem sempre estava a ouvir, porque muito dele estava lá apenas para o Ozzy. Aprendi muito ao vê-lo todas as noites – eu era um miúdo a fazer notas mentais de outras bandas do alinhamento.»
Ozzfest foi um sucesso para fãs e bandas, mas poucos imaginariam o que aí viria nas próximas duas décadas, muito menos Burton. «Falava-se de fazerem isto novamente no ano seguinte e queríamos fazê-lo outra vez, mas nunca pensámos que duraria tanto quanto durou.»
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1997: Regresso dos Sabbath e o nascimento da Manson Mania
Foi a primeira digressão dos Sabbath com Ozzy como frontman desde 1979. Com Bill Ward de fora, o homem das baquetas de Faith No More, Mike Bordin, juntou-se a Double O, Tony Iommi e Geezer Butler em palco. «Estes gajos não faziam nada juntos há muito tempo», recorda Mike. «Isso tornou tudo intenso. Foi emocionante. Falas sobre Axl e Slash juntarem-se, mas Ozzy e Tony era do caraças. Para mim, foi como estar entre o Monte Everest e o Monte Fuji, e és um seixo muito pequeno num vale enorme.»
Não foi apenas o regresso dos Sabs que fez o Ozzfest ’97 ficar na memória – os Osbournes garantiram um grande golpe ao chamarem Marilyn Manson a meio do caminho. Naquela altura, a adulação e o caos seguiam o God of Fuck em igual medida. O seu segundo concerto da digressão, no Polaris Amphitheatre, em Columbus, ficou nos anais da infâmia metal.
Enquanto os protestantes faziam piquete no lado de fora, a notícia de que Ozzy estava doente e incapaz de actuar naquela noite deixou os que estavam lá dentro numa fúria explosiva. Mike Bordin escolheu esta noite em particular para partilhar alguns Black Tooth Grins com Dimebag, dando uma perspectiva interessante da carnificina que estava a desenrolar-se à sua volta.
«Rebentou tudo com o tumulto», diz. «O que é que eu fiz? Fui e comecei a beber mais. Estava completamente bêbado. Não conseguia ver direito. Tive de tapar um olho. Alguém tinha pegado num carrinho de golfe e estávamos a conduzir pelo meio do tumulto neste carrinho absolutamente lixado. Tapei um olho com a mão e dizia: ‘Oh, olha, estão a queimar a bilheteira e as cercas…’»
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1998: Ozzfest estreia-se no Reino Unido
Com o Ozzfest a ser um grande sucesso nos Estados Unidos, Ozzy e Sharon estavam ansiosos por trazer o circo itinerante para a sua terra. A 20 de Junho de 1998, o Milton Keynes Bowl recebeu um alinhamento de estrelas com Sabbath, um set a solo de Ozzy, Foo Fighters, Pantera, Soulfly, Slayer, Coal Chamber e muito mais.
«O festival estava a explodir desde 1996», diz o líder de Coal Chamber / DevilDriver e artista em série do Ozzfest, Dez Fafara. «Os Osbournes levaram a cena inglesa para a América e depois trouxeram-na de volta para o Reino Unido. Foi uma trip. Era como se o festival estivesse a voltar às suas raízes, embora tenha começado na América. Muitas das bandas daqueles primeiros anos ainda andam por aí, e temos de agradecer à Sharon e ao Ozzy por isso. Ficámos honrados com o convite para lá tocar – há um milhão de bandas que querem entrar no Ozzfest sempre que se realiza.»
Com Coal Chamber a voar alto nas costas de “Loco”, Dez reconheceu o impacto que uma actuação do caraças no Ozzfest poderia ter. «Antes de tocarmos, tive uma conversa com alguns outros membros da banda que permanecerão anónimos, e disse-lhes: ‘Ei, fiquem semi-sóbrios para este. Este concerto tem de ser coeso.’», conta. «Demos um concerto muito bom. Estávamos rodeados por um monte de bandas do caraças naquele dia, mas eu sabia que, mesmo sendo música simples, quando estávamos unidos e perfeitos ninguém nos conseguia vencer.»
Sharon acabou a gerir a carreira dos Coal Chamber e o Ozzfest rolou em frente. «Queríamos que aquele festival corresse bem, porque sentíamos que se os Osbournes ganhassem, todos ganhávamos, porque estavam a fazer muito pelas bandas. Levar o Ozzfest para o Reino Unido foi uma verdadeira vitória.»
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2001: O underground ergue-se
Em 2001, o nu-metal estava no auge, reflectido num alinhamento do Ozzfest com Linkin Park, Disturbed, Papa Roach e mais. Mas indo-se um pouco mais fundo, o festival estava a dar uma plataforma ao metal underground americano e aos artistas de hardcore que estavam a lutar por conseguir algo.
«O Ozzfest de 2001 a 2006 é um ‘quem é quem’ de todos os diferentes subgéneros do metal», diz o vocalista dos Hatebreed, Jamey Jasta. «O Ozzy e a Sharon deram a muitas pessoas a oportunidade de terem uma carreira e ganhar fãs. Essas bandas não tinham outros meios para o fazer. Se queres ser uma banda de sucesso num subgénero do metal, não tens MTV, não conseguirás uma colocação de primeira página no YouTube, não conseguirás os programas de TV da noite e, por certo, não vais entrar na rádio. Então, quando tens uma oportunidade como o Ozzfest, tens de lidar com ela.»
Jamey reconhece que Double O deu o exemplo ao dar luz ao underground. «Para o Ozzy, dar o seu nome e dedicar tanto tempo a um festival itinerante, mesmo nos tempos em que o metal era quase um palavrão, é incrível. O regresso de uns Metallica pré-Big 4 tirava Kid Rock do caminho [em 2000], enquanto Ozzy tinha Deftones e as bandas de metal mais ousadas no Ozzfest. O Ozzy liderou o ataque. O Ozzfest preencheu a lacuna.»
Em 2001, a onda metal de Verão do Ozzfest estava realmente estabelecida e, embora Jasta se lembre de tempos selvagens em abundância, alguns dos nomes foram convenientemente esquecidos com o passar do tempo. «Houve tantos momentos selvagens no Ozzfest, mas eu não devia falar sobre eles. As pessoas já são crescidas, têm filhos e estão casadas. Digamos que houve bebida, porrada e f*da, bem como carrinhos de golfe a baterem, mas não sabemos com quem aconteceu ou quando aconteceu e em que ano! [risos]»
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2002: Tragédia na estrada
O nu-metal continuou a ser a principal atracção do Ozzfest na digressão pela Europa e pelos Estados Unidos em 2002, com nomes como POD, Kittie, Mushroomhead e Drowning Pool a bordo. Mas é pela chocante perda do frontman destes últimos, Dave Williams, no meio da etapa pelos EUA, que a digressão é lembrada.
«Demos concertos no Reino Unido e na Europa, e tocámos com Tool, Slayer e muitas bandas excelentes», recorda o guitarrista dos Drowning Pool, CJ Pierce. «Demos os concertos nos Estados Unidos e estava tudo a ir muito bem, e depois aconteceu uma tragédia.» Dave foi encontrado morto no autocarro da banda devido a uma doença cardíaca não diagnosticada. Tinha apenas 30 anos. «Tínhamos planeado trabalhar no próximo álbum depois do Ozzfest, então fui para o quarto do hotel para escrever um pouco», recorda CJ. «Estava a trabalhar em algumas coisas e o meu telefone não parava de tocar, mas desligava porque estava a trabalhar. Continuou a tocar e percebi que algo não estava bem. Saí do meu quarto e vi alguns dos tipos de Ill Niño e de Meshuggah, e estavam todos a chorar. Toda a gente estava a olhar para mim, e eu pensei: ‘Merda, algo não está bem’. Vi o meu técnico de guitarra e foi quando descobri as novidades. Havia barricadas policiais e um helicóptero a voar por cima de nós. Foi como se tivesse acordado num pesadelo.»
As três semanas finais do Ozzfest terminaram enquanto a comunidade metal lamentava a sua perda. «Tive a sorte de ter conhecido o Dave», diz CJ. «Ele era uma daquelas estrelas que queima com mais brilho e se apaga mais rápido. Agora encaro cada concerto como se fosse o último, e os concertos do Ozzfest que demos desde então têm sido realmente especiais.»
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2004: Rob Halford substitui Ozzy
Com o Ozzfest 2004 a chegar a New Jersey, o líder foi atacado pela bronquite. Talvez ciente de que o seu cancelamento em Columbus, em 1997, tinha corrido muito mau, a pressão passava por se encontrar uma solução. Dez Fafara estava no cartaz com DevilDriver e entre os que se preparavam para o pior.
«Estávamos nos bastidores, a sair da cantina, e soubemos que o Ozzy estava muito doente e não sabia se conseguia actuar. A conversa era entrar no autocarro e preparar-nos para uma separação, porque podia haver um tumulto», recorda. «Achámos que podia azedar rapidamente.» Mas depois, um super-herói metálico com adornos cromados e de cabedal apareceu e salvou o dia: Rob Halford concordou em encabeçar os Sabbath. Isto seria incrível sob qualquer circunstância, mas era ainda mais incrível dado que Halford se tinha reunido recentemente aos Judas Priest, e rebentaram numa actuação antes de subir ao palco com os Sabs. Nunca iria correr mal sob a vigia de Halford.
«Os Priest e os Sabbath vêm do mesmo sítio – nascidos e criados. Vamos ao início de tudo, quando as duas bandas começaram, e temos muito em comum. Qualquer hipótese que temos para se estar na companhia uns dos outros, e assim que estivermos, as histórias do rock ‘n’ roll começam a voar!», diz. «Adoramo-nos e apoiamo-nos uns aos outros, portanto sempre que podemos ajudar, ajudamos. Nesse caso, eram apenas amigos a garantir que o espectáculo continuava.» Na verdade, o espectáculo continuou e ofereceu um momento do tipo ‘eu estava lá’ para as dezenas de milhares de porcos sortudos que o viram ao vivo.
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2008: Metallica junta-se à família Ozzfest
Em 2008, o Ozzfest reduziu o caos, optando apenas por um espectáculo em Frisco, Texas, ao invés de uma digressão. Mas que grande espectáculo que foi. Tendo liderado Ozzfests consecutivos, a banda solo de Ozzy deu um passo atrás e contentou-se com o segundo lugar no alinhamento. Mas, certamente, tinha de haver um nome gigantesco para tirar o fundador do festival do lugar de cabeça-de-cartaz! Entram os Metallica. Para o baixista Robert Trujillo, isto foi um regresso ao festival, onde já tinha tocado anteriormente como membro da banda de Ozzy.
«Lembro-me da Sharon falar sobre fazer este festival, criar um ambiente que realmente se foca em bandas de metal e transformá-lo num circo de rock ‘n’ roll – e digo isto de forma positiva», diz Rob sobre as suas origens no Ozzfest. «Foi um momento emocionante, porque não tínhamos nada a perder; então, para mim, fazer parte disso no lançamento inicial foi muito porreiro.» Saltando para 2008, Rob avalia que dividir o cartaz com Metallica só serviu para empurrar Ozzy a dar o concerto da sua vida. «Eu sei que o Ozzy está empolgado, ele quer dar tudo – ele quer mostrar aos Metallica o que pode dar», sorri. «Eu sei como é que ele se sente. Ele deu um excelente concerto e foi, definitivamente, um momento especial para me voltar a ligar àquela tribo, ao universo Ozzfest. Eu estava na equipa dos Metallica, e dar apenas um concerto foi do tipo: ‘Uau!’ Estava entusiasmado, mas gostava de termos podido ter feito mais [concertos]. Talvez no futuro possamos fazê-lo.»
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2010: Ozzfest chega a Israel…
Se lançar um festival de metal em meados dos anos 1990 na América do Norte parecia uma jogada ousada, levar o festival a Israel era uma loucura. Mais uma vez, o Ozzfest contrariou a tendência, realizando um evento de um dia em Tel Aviv, em 2010. Em primeiro lugar, havia preocupações com a segurança, dada a história relativamente recente de conflito em toda a região. Portanto, ao nível empresarial, quem sabe se esse mercado inexplorado realmente quer saber de um concerto de metal? No final das contas, o Ozzfest Israel foi um de uma longa linha de destaques do festival.
«Não tinha ideia do que esperar», diz o guitarrista James ‘Munky’ Shaffer, cuja banda, Korn, apareceu em segundo lugar, atrás de Ozzy. «Esse concerto foi uma loucura. O público era imenso e ficaram malucos. Não tinha ideia de que seria tão bom como foi. Só por estar naquela parte do mundo, há uma energia diferente. Existem todas aquelas crenças religiosas, de todos os ângulos. Parecia o centro espiritual da Terra, e podias sentir isso claramente. Tive um grande momento – foi uma excelente experiência. Os gajos do Ozzfest fizeram um óptimo trabalho.»
Seria rude ir até lá e não dar uma vista de olhos pelos pontos turísticos, certo? Ou pelo menos dar no bronze. «Toda a gente se sentiu segura e protegida, e pudemos explorar um pouco», diz Munky. «O Jonathan e o Fieldy fizeram uma viagem a Jerusalém. Eu relaxei na praia em Tel Aviv. Esse concerto foi como férias. Foi óptimo que tantas pessoas naquela parte do mundo pudessem reunir-se e curtir a música. Podiam relaxar e esquecer as diferenças por um dia e desfrutar de um bom rock. A música consegue fazer isso – a música consegue ser um verdadeiro curador.»
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2013: …e depois ao Japão
Tornando-se cada vez mais ambicioso, o Ozzfest foi ao Japão com um cartaz de dois dias encabeçado por Slipknot e Sabbath, na cidade de Chiba, a 40 quilómetros de Tóquio. Num confronto cultural improvável, os Steel Panther estavam ensanduichados entre bandas do Extremo Oriente, e então decidiram tocar uma das canções mais controversas que puderam imaginar.
«O nosso baterista, o Stix Zadinia, disse: ‘Tudo bem, vamos tocar a “Asian Hooker”!’», diz o vocalista Michael Starr. «Eu disse: ‘Queres que cante a “Asian Hooker”?! Vamos lá, pá! Tudo bem!’ Cantei-a, as pessoas conheciam e gostaram.»
A reacção do público foi diferente da que os Panther estavam habituados. Em vez de risos ou suspiros de choque, foram recebidos com um silêncio esmagador. «Entre as canções, no Japão ficam absolutamente silenciosos, porque é essa a cultura deles. Pensámos que estávamos a estragar tudo – não sabíamos o que estava a acontecer!», diz Stix. «Mas é assim que eles são. Batem palmas muito alto, depois ficam em silêncio e esperam. Como falamos muito entre as músicas, aquele silêncio durou um bocado. Mas foi uma experiência fantástica.»
O público japonês pode ter reagido bem, mas Michael não está convencido de que o seu humor único se adequava ao festival. «Acho que a maior parte da comédia, a parte divertida de tudo o que fazemos, a modos que lhes passou ao lado», diz. «Por serem tão politicamente correctos, foi difícil dizerem: ‘Oh, ok, é suposto gostar disto ou não?’ Mas acho que correu tudo bem. Foi tão bom, quase não voltámos lá desde então!»
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2016: Ozzfest colide com Knotfest
No seu 20º aniversário, o Ozzfest uniu forças com a novidade Knotfest. O resultado foi um super festival de dois dias com nomes como Slayer, Megadeth e Disturbed, bem como Sabbath e Slipknot.
«Foi alucinante terem-nos convidado para fazer parte do Ozzfest», disse Jill Janus [1975-2018], cuja banda, Huntress, tocou no primeiro dia. «É tão grande que se obtém uma gratificação instantânea pelo desempenho. Claro que não é uma coisa boa se estragares tudo… Sabíamos que tínhamos de o fazer com força.»
‘Fazê-lo com força’ foi difícil devido às condições tórridas de San Bernardino, Califórnia, no início de Setembro. «O nosso concerto foi às 12h30, e tocámos com quase 38º. Foi brutal.»
Mas o Ozzfest provou, mais uma vez, ser a melhor oportunidade de exposição para bandas em ascensão. Vinte anos depois, continuava a ser uma grande atracção. «Não esperávamos um grande público, mas era enorme. Fizemos um meet-and-greet que tinha uma fila de uma hora», disse. «Qualquer banda que conheço chuparia uma pila para entrar naquele alinhamento. Infelizmente, não é assim tão fácil! [risos]»
A história do Ozzfest pode estar repleta de álcool, carrinhos de golfe roubados e até tumultos, mas nem sempre foi uma carnificina total para todos os envolvidos. «Vi os Sabbath tocarem em 2013, e isso mudou a minha vida», disse Jill. «Desta vez, optei por aspirar o autocarro e deitar-me no meu beliche a ouvir o enorme espectáculo de fogo-de-artifício que estava a acontecer. Adormeci depois de ouvir o Ozzy a apresentá-lo, e sonhei com demónios e rios. Foi perfeito. Ozzfest com Knotfest foi um casamento perfeito, e espero que volte. Se alguém o pode fazer, esse alguém é o Ozzfest.»
Consultar artigo original em inglês.

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