Dez das músicas mais blasfemas de sempre
Artigos 25 de Janeiro, 2020 Metal Hammer
Conseguimos que os death metallers de nome adequado Blasphemer escolhessem as dez faixas mais desafiadoras de deus.
Com uma mudança de formação e um contrato com a Candlelight, os extremos italianos Blasphemer são inflexíveis ao aprofundar o seu som nas profundezas da condenação eterna ao misturarem death metal sanguinário, tanto em escuridão como em intensidade, e as influências mais satânicas da música – black metal, claro.
Com faixas diabólicas lançadas anteriormente com títulos como “Jesus Is Stripped Of His Garments”, não conseguimos pensar numa banda com maior autoridade para divulgar uma lista de músicas sacrílegas.
«Uma abordagem blasfema anticristã ao death metal é o que sempre caracterizou Blasphemer, mesmo à luz da evolução e das mudanças estilísticas», explica a banda.
«Death metal sempre foi sobre oposição, subversão, ameaça – algo que ultimamente está a ser perdido em favor de uma estética mais inofensiva que, com certeza, não se encaixa na nossa banda. Metal ainda significa perigo, por isso aqui estão dez dos nossos hinos favoritos, definitivamente mal-educados e blasfemos…»
-/-
Deicide – Behead The Prophet
«Deicide é a referência indiscutível de tudo o que é blasfémia no metal. Eles eram a cena! Ainda nos assusta pensar no quão furiosos, irritados e completamente ofensivos costumavam ser, sem esquecer a sua excelente musicalidade – se isto ainda não dá para ti, devias fechar esta página.»
-/-
Morbid Angel – Blessed Are The Sick
«Os Morbid Angel não precisam de apresentação, mas escolhemos esta música e o vídeo, porque a adoração ao diabo é luxuriosa, o fascínio do mal é tão intenso que é basicamente irresistível. Abençoados por vivermos uma vida de pecado e por estarmos enfermos!»
-/-
Immolation – Away From God
«A abordagem dos Immolation ao anticristianismo é profundamente visceral, mesmo sem a utilização de imagens ou léxico doentios. Têm pena de tudo o que é divino, só podemos adorar a forma como ofuscam a luz sagrada, sem esquecer o quão influente a sua música é para nós.»
-/-
Incantation – Rotting With Your Christ
«Os Incantation representam a santidade na forma mais decadente possível: figuras sagradas emaciadas e putrefactas, sem vida e deformadas, como é representado nas capas grotescas dos álbuns. A mensagem deles é clara: vocês apodrecerão com o vosso Cristo!»
-/-
Marduk – Glorification Of The Black God
«Esta banda odeia tanto deus que, basicamente, lhe declara guerra! A cruzada implacável de Marduk contra o paraíso é apenas comparada à imparável campanha de música maligna e afiada que mais do que nunca ressoa na identidade de Blasphemer neste novo álbum.»
-/-
Mayhem – De Mysteriis Dom Sathanas
«Apesar de se poderem ter tornado naquela história antiga que toda a gente conhece, tendo sido exposta à cultura pop com livros e um filme, não se esqueçam que Mayhem era literalmente subversivo. Uma obra-prima cujas letras foram escritas por um misantropo suicida e cantadas por um rejeitado, música escrita por pirómanos de igrejas e assassinos reais.»
-/-
Acheron – Fuck The Ways Of Christ
«Metal extremo também significa chafurdar na sujidade, pois parte dele ficará sempre debaixo da superfície, longe dos olhos dos despreparados. Selecionamos este subvalorizado clássico dos Acheron para representar a resistência do underground ao comprometimento e à suavização. Fodam-se os caminhos de Cristo!»
-/-
Danzig – Snakes Of Christ
«A obra de Glenn Danzig teve um impacto extremamente significativo ao levar terror e impiedade ao punk, rock e metal. Mas, novamente, “Snakes Of Christ” é tão fascinante quanto o diabo consegue ser. Blasfémia é algo mais subtil do que a cruz invertida, e esta música é seriamente ameaçadora.»
-/-
Black Sabbath – Black Sabbath
«O primeiro riff de Black Sabbath é o mal incarnado e é legitimamente assustador, mesmo após anos e anos a serem dessensibilizados pelo metal e terror extremos. O icónico verso de Ozzy, “Satan’s sitting there, he’s smiling, watches those flames get higher and higher “, abriu, sem dúvida, os portões do inferno para uma geração de música sinistra e fodida.»
-/-
Blasphemer – You Are Nothing
«O vídeo do single do nosso álbum anterior é incomparável em termos de arrasar todas as coisas divinas. É uma boa maneira de apresentar a incarnação passada da banda. O mal pode mudar de cara, mas não a sua verdadeira natureza.»
-/-
O novo álbum dos Blasphemer, “The Sixth Hour”, já está disponível AQUI.
Consulta o artigo original em inglês.

Metal Hammer Portugal

Nightfall “At Night We Prey”
Reviews Mar 4, 2021
Sullen “Nodus Tollens – Act 1: Oblivion”
Reviews Mar 3, 2021
Alice Cooper “Detroit Series”
Reviews Mar 1, 2021
Culted “Nous”
Reviews Mar 1, 2021
Myronath: culto à Nª Srª da Morte Sagrada
Subsolo Mar 4, 2021
Solo Borges: para a frente é o caminho
Subsolo Mar 4, 2021
Royal Hell: tribunal supremo
Subsolo Mar 2, 2021
Abstrakt: cisma da humanidade
Subsolo Mar 1, 2021