Temos a certeza de que estes 83 minutos vão agradar e emocionar os fãs mais antigos de Aleah Starbridge, assim como há-de conquistar novos....

Editora: Svart Records
Data de lançamento: 01.07.2020
Género: atmosférico / acústico
Nota: 5/5

Temos a certeza de que os 83 minutos vão agradar e emocionar os fãs mais antigos de Aleah Starbridge, assim como há-de conquistar novos. O material foi realizado com primazia e manterá a chama acesa.

Antes de falarmos sobre o álbum, é necessário alertar que a vocalista e compositora sul-africana, mais conhecida como Aleah Starbridge, faleceu em 2016 após uma batalha contra um cancro, sendo este o seu primeiro álbum solo e também póstumo. A vocalista ficou conhecida por ter feito parte da banda sueca/finlandesa Trees of Eternity, com o seu companheiro de vida Juah Raivio (Swallow the Sun).

Não é um álbum metal e nem há características do estilo, é antes um acústico com influências atmosféricas e, em determinadas partes, até de música electrónica.

A faixa de abertura puxa logo ao interesse, possuindo belas melodias instrumentais, e as vozes são impressionantes. E pode parecer estranho, mas as guitarras de “Vapour” fazem lembrar o início de “Rebellion”, dos Grave Digger – porém, entretanto, desenvolve-se num estilo único e diferenciado, que, com certeza, continuará a agarrar a atenção do ouvinte.

A participação de Anilah no tema “Sacrifice” é um dos momentos de destaque do trabalho, pois o sentimento trazido com os duetos é algo profundo e que nos vai transportar para lugares únicos na nossa mente.

Além das composições citadas anteriormente, é necessário que o novo ouvinte escute também “The Tower”, que contém diferentes variações e algumas linhas de bateria que se destacam dentro de um trabalho quase inteiramente acústico e atmosférico.

Temos a certeza de que estes 83 minutos vão agradar e emocionar os fãs mais antigos de Aleah Starbridge, assim como há-de conquistar novos. O material foi realizado com primazia e manterá a chama acesa.

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