Com o novo álbum intitulado “Spectre of Devastation”, os Warfect chegam ao catálogo da Napalm Records. A Metal Hammer Portugal conversou brevemente com o...
Foto: cortesia Napalm Records

Com o novo álbum intitulado “Spectre of Devastation”, os Warfect chegam ao catálogo da Napalm Records. A Metal Hammer Portugal conversou brevemente com o vocalista e baixista Kris Wallstrom sobre esta união com a editora, o próprio álbum e o trabalho levado a cabo com Flemming Rasmussen, que já produziu bandas como Metallica.

«A cooperação com a Napalm Records dá-nos a hipótese de levar tudo ao próximo nível e a possibilidade de levar a nossa música a mais metaleiros.»

Kris Wallstrom

Existindo há cerca de 12 anos como Warfect, “Spectre of Devastation” é a estreia da banda pela Napalm Records. Com um catálogo com álbuns lançados por editoras como My Kingdom Music e Cyclone Empire, vês esta nova aliança com a Napalm Records como uma recompensa?
Claro! Acho que a Napalm Records é uma escolha perfeita para nós, considerando a sua lista [de bandas] e como sendo uma das maiores editoras metal independentes. Esta cooperação dá-nos a hipótese de levar tudo ao próximo nível e a possibilidade de levar a nossa música a mais metaleiros. Trabalhámos muito para isto, e com certeza, é óptimo poder obter um alcance mais amplo.

Se olharmos para a capa do álbum e para alguns títulos, como “Pestilence”, “Rat King” ou “Witch Burner”, poderíamos inserir o conceito do álbum na era medieval durante a Peste Negra? Tentaste andar à volta de assuntos relacionados para dares um conceito mais unificado ao disco?
Na verdade, não. Não é um álbum conceptual e é apenas uma coincidência que algumas letras sejam retratadas num ambiente medieval. Escrevo sobre coisas que me interessam, e desta vez acabaram por ser algumas coisas medievais. O nosso álbum anterior, “Scavengers” de 2016, era um álbum conceptual, e, assim, já o experimentámos.

Ao ouvirmos “Spectre of Devastation”, podemos encontrar muitas influências, do thrash metal de Testament a algumas partes vocais que nos recordam Jon Nödtveidt de Dissection, sem esquecer, claro, os violentos ataques death metal – tudo isto sem perderem a vossa própria assinatura musical. Quão satisfeito estás com o resultado final?
Estamos muito satisfeitos com o resultado. Para mim, este é o nosso melhor álbum, tanto em termos musicais como em relação à produção. Ficou como eu queria, e tenho a certeza de que também falo pelos outros. Além disso, a capa é fantástica e encaixa-se perfeitamente no álbum.

Obviamente, temos de falar sobre Flemming Rasmussen, que já produziu bandas como Metallica. Como é que ele embarcou em Warfect e como foi a experiência com tão renomado produtor?
Normalmente fazemos tudo sozinhos, mas desta vez achámos que seria porreiro trazer-se alguém externo para dar os toques finais ao álbum, e começámos a convocar pessoas para o trabalho. O nome de Flemming surgiu como brincadeira e decidimos perguntar-lhe. Felizmente entrou a bordo e estamos muito felizes com o resultado. Pelo que percebi, é um homem de poucas palavras, mas sabe realmente o que está a fazer, isso é certo.

Além dos cenários de terror que retratam nas letras, parece-nos que também se inspiram em acontecimentos reais da História. Que assuntos históricos gostarias de adaptar a Warfect que ainda não tenhas adaptado?
Não direi muito sobre isso, mas, sim, gosto de escrever sobre acontecimentos históricos, coisas que realmente aconteceram. Posso dizer sobre o que provavelmente não escreverei: dinossauros e carros de corrida! [risos]