Com um primeiro álbum recentemente lançado, o guitarrista dos Velkhanos, Fernando Salmerón, fala sobre a satisfação pelo resultado final obtido com... Velkhanos: a Ira e os Cavaleiros

Origem: Espanha
Género: melodic death metal
Último lançamento: “The Wrath” (2020)
Editora: Art Gates Records
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Com um primeiro álbum recentemente lançado, o guitarrista dos Velkhanos, Fernando Salmerón, fala sobre a satisfação pelo resultado final obtido com “The Wrath”.

«A Ira é, ao mesmo tempo, divina e mortal.»

O álbum possui uma forte mistura entre agressividade e melodia. Consegue ser épico num momento e sombrio noutro. Quão satisfeitos estão com essa combinação e com o resultado final?
Sinceramente, acreditamos que tudo pode ser sempre melhorado. Mesmo assim, estamos muito felizes com o resultado. Adoramos ouvi-lo e apreciá-lo em casa, e isso é a coisa mais importante para nós. Quando estava a trabalhar nas faixas, pretendia exclusivamente que soassem como algo que eu gostaria de ouvir em casa ou ao vivo.

Apontaríamos os refrãos / leads de guitarra melódicos e as partes acústicas como maior destaque. Concordas? O que destacarias neste álbum?
Acho que tudo tem um papel importante neste álbum. Também considero muito importante o trabalho vocal da Miriam, com todos os registos presentes. O Pablo e eu adoramos tocar guitarra espanhola, portanto era claro que teria uma presença importante. Além disso, este foi o julgamento de fogo para o próximo álbum, em que queremos dar mais destaques [às guitarras acústicas]. Os refrãos não foram algo que procurámos activamente, apenas aconteceram enquanto fazíamos experiências nos ensaios, e estamos muito felizes com o resultado final.

A capa do álbum é muito severa – o metal tem de ser duro. Há uma espécie de personagens nela. Desenvolvem o conceito da capa nas músicas e letras?
A capa é da autoria de Fátima Ruiz, fotógrafa e grande artista. A Fátima e eu trabalhámos durante alguns dias no conceito e na ideia materializada. A nossa capa tem os Quatro Cavaleiros do Apocalipse como contexto, juntamente com a figura central – a Ira. Essa personagem acaba por ser uma combinação dos outros quatro e é a ligação entre o ser humano e os deuses. A Ira é, ao mesmo tempo, divina e mortal, uns sentem pelos outros reciprocamente. Alguns sentem amor e outros ódio, mas a Ira é inerente a ambos. Representa o conceito geral do álbum. Para ser sincero, estamos muito felizes com o trabalho realizado.

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