Pedra basilar já considerada veterana na cena blackened death metal da Polónia, os Azarath trazem-nos 10 novas composições pejadas de agressividade,...

Editora: Agonia Records
Data de lançamento: 27.11.2020
Género: blackened death metal
Nota: 3.5/5

Pedra basilar já considerada veterana na cena blackened death metal da Polónia, os Azarath trazem-nos 10 novas composições pejadas de agressividade, rapidez, escuridão e bastante técnica.

Com pouco mais de 20 anos de existência, os polacos Azarath chegam ao sétimo álbum “Saint Desecration” e apenas com o baterista Inferno (Behemoth) como membro original.

Pedra basilar já considerada veterana na cena blackened death metal da Polónia, um subgénero muito popular nesse país, os Azarath trazem-nos 10 novas composições pejadas de agressividade, rapidez, escuridão e bastante técnica.

Sendo Inferno o nome mais sonante deste grupo, é normal que a sua bateria seja um dos instrumentos mais preponderantes – sendo verdade, o baterista está por todo o lado ao longo do disco, ora com blast-beats ora com fills vindos do nada. Mesmo que esta abordagem não estrague o álbum, como se o talento e liderança de um homem só tivesse de ser trazido para a frente, alguns ouvidos poderão encontrar alguns exageros.

Na ala técnica, a guitarra de Bart (na banda desde 2000, tendo participado em todos os álbuns com Inferno) é a grande vitória deste disco com riffs dissonantes e violentos que ecoam um tecnicismo um pouco acima da média do que pode ser habitual, salvo algumas excepções implementadas como Vader. Contudo, o ouvinte tem de estar atento a todos os pormenores (e há deles muito bons), senão, se ouvirmos “Saint Desecration” com distanciamento, a experiência que vamos receber é demasiado homogénea, ficando a irreal sensação de que ouvimos a mesma avalanche de metal extremo do princípio ao fim.

Descritos como a mutação demoníaca de Behemoth, Krisium e Immolation, esta novidade dos Azarath é aconselhável para adeptos e conhecedores de terror sónico.

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