Com uma sonoridade que cruza metalcore e groove metal, os UnCrowned, que trabalham em equipa, tencionam angariar todo o tipo de amantes do metal. UnCrowned: à procura da coroa

Origem: Reino Unido
Género: metalcore / groove metal
Último lançamento: “UnCrowned” (2019)
Editora: independente
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Entrevista e review: Diogo Ferreira

Com uma sonoridade que cruza metalcore e groove metal, os UnCrowned, que trabalham em equipa, tencionam angariar todo o tipo de amantes do metal.

«O nosso objectivo passava por criar um álbum que qualquer pessoa pudesse gostar.»

Último lançamento: «Recentemente, lançámos o nosso álbum de estreia com título homónimo. Contém 10 faixas originais, e apresenta uma variedade de subgéneros metal, como groove metal, death metal melódico e heavy metal tradicional. O nosso objectivo passava por criar um álbum que qualquer pessoa pudesse gostar.»

Conceito: «Não existe um conceito geral. Tendemos a escrever as coisas em grupo, portanto depende do que nos influencia na altura. Dito isto, a nossa música “For Hurry” é uma homenagem a um amigo da banda que infelizmente faleceu. Muitas das outras faixas decorrem de experiências pessoais.»

Evolução e referências: «O nosso som evoluiu simplesmente através da quantidade de tempo e esforço que passámos a compor e a praticar, bem como através do incrível trabalho de produção de Tim Kramer no Signal House Studios. Gostamos de pensar que, através deste trabalho, as nossas músicas falam por si. Inspiramo-nos em várias bandas, o nosso som pode ser comparado a Machine Head, Lamb of God, In Flames, DevilDriver e Killswitch Engage.»

Review: Temas como “Kindred” representam a diversidade criativa e demonstrativa dos UnCrowned. Impossível de se rotular a sonoridade com apenas um género, estes britânicos têm, numa só faixa, alusões ao death metal melódico (riffs e vozes), ao metalcore (refrãos melódicos), groove metal e rock alternativo. Se bem feito (e cremos que é o caso com UnCrowned), bandas como esta conseguirão angariar vários tipos de fãs oriundos de vários quadrantes, dos mais ortodoxos e duros aos mais melosos e emocionais.