

Numa altura em que o nu-metal começa a ser reabilitado pelas novas gerações, bandas como Tetrarch estão na linha frente daquilo a que agora apelidamos de nu-core, mais um rótulo que, desta feita, alia os sons do passado à Korn com aspectos modernos relacionados a subgéneros mais extremos como deathcore. Com o novo álbum “Unstable” já cá fora, a Metal Hammer Portugal conversou com a guitarrista de sons cintilantes, estridentes e desconfortáveis. Eis Diamond Rowe na primeira pessoa.
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O primeiro álbum que comprei…
Lembro-me que quando comecei a gostar de rock e metal, o primeiro álbum que comprei e que me apresentou ao género foi a compilação de êxitos dos Nirvana (2002). Ao mesmo tempo comprei o “Toxicity” dos System Of A Down. Foram esses os dois álbuns que ouvi durante dias inteiros no início.
A banda que me fez gostar de metal…
Embora seja uma resposta parecida, acho que a banda que me fez gostar verdadeiramente de metal foi Metallica. Não só escrevem música maravilhosas como são fáceis de assimilar. São músicos maravilhosos e a energia em palco é inigualável. Ainda hoje dão concertos incríveis.
Os padrinhos do nu-metal são…
Na minha opinião, tem de ser Korn. Embora o termo nu-metal possa ser desconfortável para algumas pessoas, olho para eles como a banda mais pesada e possivelmente a mais negra ao mesmo tempo que tem muita melodia e angústia. É isto que Korn sempre foi para mim.
A mais recente roupagem do nu-metal, por vezes rotulada como nu-core, é fantástica porque…
Não sou de subgéneros porque acho que metal é metal, mas acho que é impressionante porque mistura todos os sons nostálgicos do passado com a idade moderna.
Revolução e evolução na música são essenciais porque…
É absolutamente essencial manter a música em transformação e fresca para que possa continuar a progredir até uma nova era.
Ouvirem o que tenho a dizer sobre como me sinto é…
Importante. Temos de soltar sentimentos e emoções para que não se amontoem e depois se deteriorem com o tempo. É quase uma forma de terapia quando aprendes a comunicar de maneiras diferentes. É diferente para toda a gente.
As novas letras são um espelho de…
Raiva e agressão reprimidas, e são uma forma de libertar a frustração.
A minha música favorita no novo álbum é…
“I’m Not Right”. Provavelmente, é a música no disco da qual mais me orgulho. Para além do solo de guitarra, tem todos os elementos de Tetrarch que eu quero que as pessoas ouçam. É pesada, melódica, cativante, tem letras relacionáveis e um pouco assombrosas. É simplesmente uma música porreira.
O nosso objectivo principal com Tetrarch é…
Sermos uma das maiores bandas do mundo, ou mesmo a maior.
Tetrarch significa…
Resiliência e sempre adiante.
Lê a review a “Unstable” dos Tetrarch aqui.


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