Return Of The Soul: da Terra para Marte
Subsolo 22 de Junho, 2019 Metal Hammer
Género: metal melódico / progressivo
Origem: Rússia
Último lançamento: Interlacing of Worlds (2019)
Editora: independente
Links: Bandcamp
Entrevista: Joel Costa | Review: Diogo Ferreira
Depois de deixarem amadurecer uma ideia com sete anos originada em projectos anteriores, os russos Return of the Soul executam finalmente o seu debutante álbum temático.
«[O álbum conta] uma história que tem lugar num futuro próximo e que aborda a migração das pessoas para Marte.»
A origem: «A ideia de lançar um álbum temático dentro do estilo gothic metal ou dark metal teve origem em 2010, depois de ouvirmos músicas de bandas como Darkseed e Paradise Lost. No entanto, nessa altura não estávamos preparados para gravar um disco a esse nível. Foi só em 2017 que regressámos ao nosso objectivo inicial, agora com novas experiências e ideias. O álbum acabou por ficar diversificado e melódico, e penso que será um disco do qual as pessoas vão gostar.»
40 páginas de história: «O disco vem com um booklet de 40 páginas onde conta uma história, mas está escrito em russo e iremos traduzir para inglês brevemente. As músicas são ilustrações dos capítulos de uma história que tem lugar num futuro próximo e que aborda a migração das pessoas para Marte. As pessoas ficam malucas e a personagem principal passa por episódios estranhos, onde aprende a criar mundos irrealistas através dos sonhos. É uma história mais complicada e profunda do que aquilo que parece.»
Referências musicais: «Ouvimos diferentes tipos de música. Dentro do dark / gothic metal podemos destacar Darkseed, Paradise Lost, Moonspell e Katatonia. No metal melódico sueco temos bandas como In Flames e Dark Tranquility. Depois temos bandas dentro do espectro da música electrónica, como Unheilig, Depeche Mode, Hocico, Grendel… E ainda outro tipo de bandas como Linkin Park, Rammstein, System of a Down e Gorillaz!»
Review: Da Rússia surgem os noviços Return of the Soul. Com fundação em 2018, o trio não demorou a lançar o trabalho debutante “Interlacing of Worlds”, uma proposta melódica envolta em atmosferas criadas por arranjos ambientais e piano, como se pode ouvir no single “You See the Light”. Claro que tudo se torna ainda mais denso e metal com a adição das guitarras, que tanto se ouvem corridas como mais detalhadas. Ainda que com títulos em inglês, a banda opta por cantar na sua língua materna.
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