Heterogeneous Andead: saudades do futuro
Subsolo 30 de Setembro, 2019 Metal Hammer
Origem: Japão
Género: melodic/symphonic thrash/death/electro
Último lançamento: “Deus Ex Machina” (2018)
Editora: WormHoleDeath
Links: Facebook | Bandcamp
Entrevista e review: João Correia
Os japoneses Heterogeneous Andead misturam de forma impressionante thrash/death metal com toques industriais, vozes operáticas e ainda têm tempo para dar à sua música um cheirinho de anime., tudo feito por úsicos dotados e que só conseguem olhar para o futuro. Já temos a vossa atenção?
«A agressividade do nosso som baseia-se nos Slayer.»
O que esperar: «Até agora, tocámos apenas no Japão. Queremos tocar no estrangeiro e fazer digressões na Europa. Também queremos avançar na composição e gravação do próximo álbum.»
Conceito: «Este é o nosso primeiro disco. Acho que contém vários elementos e tem um som único. Não possui uma mensagem em particular, mas transmite intensidade e tristeza. E acho que a balada é muito boa.»
Influências: « A nossa evolução foi atingida adoptando tudo o que queríamos fazer sem nos comprometermos. A agressividade do nosso som baseia-se nos Slayer.»
Review: Quando reparámos que os Heterogenous Andead estão assinados pela WormHoleDeath, levantámos o sobrolho. De vez em quando, lá encontramos uma pérola que tem tudo o que é preciso para brilhar mais do que as outras devido às suas características únicas. É o mínimo que podemos dizer dos Heterogeneous Andead, trio sedeado em Tóquio que nos faz arregalar os olhos com tamanha vitalidade e sangue novo. Depois de ouvirmos “Demied”, quase que esquecemos tudo o que tínhamos ouvido até agora, tal foi o espanto com que fomos brindados: as vozes guturais perfilam-se com vozes operáticas, ouvem-se samples e sintetizadores sinistros da melhor escola da música electro/industrial, as guitarras cospem riffs extremamente agressivos de thrash metal à boa maneira dos Estados Unidos e, no geral, um som refrescante e basicamente nunca ouvido por estes lados. O único senão, que ainda assim é quase insignificante, prende-se com as vozes operáticas de Haruka, que são quase, quase perfeitas, mas que podem subir de tom um pouco mais. São bandas como os Heterogenous Andead que nos dão vontade de continuar a ouvir metal.

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