Género: death metalOrigem: AlemanhaÚltimo lançamento: “Unearthed” (2017)Editora: independenteLinks: Facebook | BandcampEntrevista e Review: Diogo Ferreira Ainda a promover “Unearthed” (2017), os Casket já estão...

Género: death metal
Origem: Alemanha
Último lançamento: “Unearthed” (2017)
Editora: independente
Links: Facebook | Bandcamp
Entrevista e Review: Diogo Ferreira

Ainda a promover “Unearthed” (2017), os Casket já estão a preparar novo material e os seus anos 30 anos de carreira.

«Tentamos apenas continuar a criar o nosso próprio death metal.»

Objectivos: «Tentamos apenas continuar a criar o nosso próprio death metal, mas também tentamos surpreender os nossos fãs com novas ideias, e muito mais importante: há um regresso às raízes da produção neste lançamento.»

Conceito: «Não há conceito, desculpem – tentamos continuar a escrever as músicas que achamos que devem acertar em cheio. Acho que o único conceito está no artwork, como dissemos ao artista [que o criou]. Apenas com o título do álbum, ele teve a ideia e a concretização. Achamos a capa de “Unearthed” incrível.»

Evolução em estúdio: «Desde 1990 evoluímos de um simples ‘live to tape deck’ na nossa primeira demo “ne Vollkanne” para uma ‘seperate 8-track recording’ na “Demo ’93” e depois para um estúdio analógico profissional em “Endtime” e “Meant To Be Dead”. Com o nosso primeiro CD, “Under The Surface”, também foi a última vez que estivemos num estúdio. “Upright Decay” foi o primeiro lançamento a ser completamente gravado por nós com um computador na sala de ensaios. Esse fui eu que ‘misturei e masterizei’ – o que não foi a melhor ideia em termos de som. Em “Undead Soil” acabámos por gravar a bateria num estúdio profissional, fizemos o resto no ensaio e enviámos tudo para o Studio Wong em Berlim. Finalmente, em “Unearthed” gravámos tudo na nossa sala de ensaios e enviámos ao nosso velho amigo Roman, da Found Sound Music, em Roterdão.»

Influências: «As influências musicais surgem desde o death metal da velha-guarda com um toque americano, dizem algumas pessoas. Também tentamos misturar alguns elementos grind e punk, bem como ‘apenas metal’, porque todos nós ouvimos uma grande variedade de música. O som final é mais influenciado pela nossa própria sonoridade nas demos antigas. O Roman, que misturou e masterizou “Unearthed”, também fez todas as nossas demos, excepto a primeira. Penso e espero que o aspecto death metal domine sonicamente.»

Futuro: «Estamos a compor material novo e preparamo-nos para alguns festivais para a última metade do ano. Também esperamos encontrar alguns novos fãs portugueses na esperança de vos visitar futuramente! E a propósito: no próximo ano celebramos o nosso 30º aniversário!»

Review: Filha directa da primeira vaga de death metal, esta banda alemã já está à porta dos 30 anos de carreira, mas só recentemente começou a lançar álbuns com regularidade, sendo “Unearthed” (2017) o disco que ainda está a ser alvo de promoção. Executantes de um death metal a mid/fast-tempo e cheio de groove grosso, os Casket bebem muito da escola polaca, em que podemos, a título de exemplo, referir Dead Infection para abrir uma porta a quem está curioso com a sonoridade destes veteranos de Reutlingen.

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