Carregando a chama do alt-rock mais pesado e sombrio, os Aliceissleeping apresentam-se ao mundo com o primeiro longa-duração "Completely Fine".

Origem: Reino Unido
Género: alt-rock
Último lançamento: “Completely Fine” (2021)
Editora: Mandrone Records
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Carregando a chama do alt-rock mais pesado e sombrio, os Aliceissleeping apresentam-se ao mundo com o primeiro longa-duração “Completely Fine”.

«No fim acabamos por fazer muito barulho, mas essa é a beleza do rock!»

Último lançamento: “Completely fine” é nosso primeiro longa-duração. Foi gravado em Londres entre Agosto de 2019 e Julho de 2020. As nove músicas do álbum são muito carregadas de emoção – algumas são pesadas, outras são hipnóticas e outras são bastante sombrias. Muitas coisas aconteceram durante a gravação: um luto repentino e depois a pandemia atacou, criando um contexto intenso em que trabalhámos nesses meses. É fruto de muita paixão e esforço – houve uma extensa pesquisa quanto a sons e arranjos, mas também é bastante instintivo, bruto e verdadeiro. É um álbum de estranhos para estranhos. Quando estiveres cansado de te retrabalhares enquanto adulto eficiente e funcional num mundo de fachada, poderás encontrar a tua voz nisto.»

Conceito: «Existem sentimentos fortes em “Completely Fine”. Há frustração e alienação proveniente dos desequilíbrios da sociedade e das suas jaulas pré-construídas. Existem ecos de silêncio, barulho, solidão, cores e escuridão, contradições, beleza, impulsos e pesadelos – todas as nuances da nossa própria natureza como seres humanos.»

Evolução e influências: «O nosso som é pesado, doce e sonhador ao mesmo tempo, e é o produto de anos de experimentação lúdica e muitas influências diferentes. Entre os muitos artistas que nos inspiraram individualmente, os que costumamos citar são Rush, Smashing Pumpkins e Queen inicial, principalmente porque nos unem em termos de gosto e porque são ecléticos: sempre tocaram o que quiseram e afastaram-se de rótulos que tendem a limitar a criatividade. Enfim, no fim acabamos por fazer muito barulho, mas essa é a beleza do rock!»

Review: A maioria do que ouvimos em temas como “Over and Over Again” relaciona-se ao alt-rock, mas, e com a necessária atenção, percebemos que estes britânicos vão além disso, chegando mesmo a roçar linhas de post-punk, gothic rock e dark metal. Nota muitíssimo positiva para a voz feminina versátil, mais a bateria eficiente, o baixo presente e as guitarras cativantes que coabitam entre ruído e cintilação, criando assim uma atmosfera bastante envolvente.

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