Género: metal melódico / hard rock clássicoOrigem: SuéciaÚltimo lançamento: Edge of Sanity (2018)Editora: Pride & Joy MusicLinks: FacebookEntrevista: Joel Costa | Review: Diogo Ferreira A sonoridade destes suecos combina o melhor...

Género: metal melódico / hard rock clássico
Origem: Suécia
Último lançamento: Edge of Sanity (2018)
Editora: Pride & Joy Music
Links: Facebook
Entrevista: Joel Costa | Review: Diogo Ferreira

A sonoridade destes suecos combina o melhor dos mundos do metal e do rock clássico. A Metal Hammer Portugal dá a conhecer os The Soul Exchange.

«Retirámos influências dos Ghost.»

Sobre o último trabalho: «Com “Edge of Sanity”, o nosso segundo disco, o objectivo foi levar a mistura do metal melódico e do hard rock que criámos no estreante “Bloodbound” ao próximo nível. Em 2017 editámos também entre lançamentos um EP intitulado “Vow of Seth”, para que os nossos fãs se pudessem acostumar ao peso que estávamos a desenvolver no novo álbum. Quisemos criar um disco muito negro, com riffs pesados, mas que ao mesmo tempo fosse melódico e tivesse grandes refrãos e arranjos vocais.»

Temática: «Ainda que “Edge of Sanity” não seja um álbum conceptual, todos os temas têm em comum o facto de lidarem com o mal e a insanidade. Falamos do terror interno da psique humana na forma de metáforas. O single “Stealing My Mind”, por exemplo, conta a história de um homem que acorda de um pesadelo apenas para descobrir que afinal de contas não é um pesadelo… Ou será que está tudo na mente dele? Procurámos criar um espírito em que a música sustentasse as letras, e portanto quase todas as faixas são mid-tempo e criam uma atmosfera que se enquadra com o doom metal. A nossa intenção foi levar o ouvinte a mergulhar neste mundo aterrador do lado negro da psique humana.»

Influências: «No que às melodias vocais diz respeito, retirámos influências dos suecos Ghost. Estamos a falar de uma banda que tem um espírito muito retro mas que ao mesmo tempo é contemporânea, misturando pop, rock, metal e elementos de prog na sua sonoridade. É uma mistura que nos agrada. Contudo, crescemos a ouvir bandas como Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath, Queen, Rush e todas essas bandas das décadas de 1970 e 1980, pelo que essas influências manifestam-se também nas nossas composições. Temos como objectivo soar diferente de qualquer outra banda, ainda que cruzemos todas estas influências que referi. Se alguém te perguntar que outras bandas é que se assemelham a The Soul Exchange e não conseguires encontrar uma resposta, então fomos bem sucedidos.»

Futuro: «Estamos neste momento a compor material para o nosso terceiro disco, a ser editado no final deste ano ou no início de 2020. Metade do álbum está pronto e entraremos em estúdio nos próximos meses.»

Review: Não é puro hard rock, nem é nitidamente heavy metal e o prog também não é o centro das atenções, mas tudo junto funciona – é o que se quer! Um dos melhores exemplos do que aqui é descrito é o tema/single “Stealing My Mind”, que se divide concretamente no riff tenso da guitarra, na atmosfera espacial dos teclados e na voz que tanto é roqueira a sério como incorre por suavidades. Um som antigo que se quer fazer novo. Será, porventura, indicado para fãs de Jørn Lande ou Ghost Ship Octavius.

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