Khaospath: o culto da serpente
Subsolo 21 de Junho, 2019 Metal Hammer
Género: black metal
Origem: Malta
Último lançamento: Gospel of the Serpent Tongue (2019)
Editora: Wolfmond Production
Links: Facebook
Entrevista: Joel Costa | Review: Diogo Ferreira
Os Khaospath lançaram neste ano de 2019 o seu terceiro disco. A banda de black metal partilha a sua visão do estilo com a Metal Hammer Portugal, falando-nos igualmente de “Gospel of the Serpent Tongue”.
«Acredito que o black metal deve ser cru e feio, até certo ponto.»
Sobre o lançamento mais recente: «”Gospel of the Serpent Tongue” é provavelmente o lançamento mais forte dos Khaospath até à data, ainda que mantenha as melodias que a banda sempre apresentou nas suas composições. O objectivo com este disco não foi encontrar novas formas de criar música que chegasse às massas, ou criar o disco mais técnico e inovador de sempre. Componho os temas de Khaospath para encaixarem na disposição da temática de cada música, tendo sempre a sonoridade black metal como objectivo principal, ou seja, mantendo as músicas cruas, frias e sinistras.»
Conceito: «O conceito principal deste disco é a veneração total à Serpente e ao seu domínio no desconhecido. Todas as letras reflectem parte das minhas crenças e experiências pessoais, pelo que posso dizer que este é o álbum mais pessoal que compus até à data.»
Black Metal: «Encontrei uma fórmula que resulta para mim e uma sonoridade que reflecte as atmosferas que quero transmitir no meu trabalho. Nunca procurei chegar a uma sonoridade que fosse muito polida, pois acredito que o black metal deve ser cru e feio, até certo ponto.»
Influências: «Não posso negar que as principais influências aquando da fundação deste projecto eram Dissection, Bathory, Burzum, Watain e Necrophobic. É difícil não nos deixarmos influenciar pelos grandes nomes do black metal mas procuro sempre encontrar uma sonoridade final que seja tão pessoal quanto possível.»
Review: Com o novíssimo longa-duração “Gospel of the Serpent Tongue”, os Khaospath elaboram sobre a filosofia satânica, a blasfémia e a literatura mórbida através de um black metal veloz que ganha alguma cor melódica principalmente através da guitarra lead omnipresente, como se pode testemunhar em temas como “I Am the Black”. Com origem em Malta mas actual sede na Suécia, este quarteto soa muito a Finlândia, sendo que é uma banda indicada para fãs de Sargeist.
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