Regressados aos discos seis anos depois, os Curimus usam death e thrash metal para nos encararem de frente num mundo literalmente doente.
Foto: Vesa Tyni

Origem: Finlândia
Género: death/thrash metal
Último lançamento: “Garden of Eden” (2020)
Editora: Inverse Records
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Regressados aos discos seis anos depois, os Curimus usam death e thrash metal para nos encararem de frente num mundo literalmente doente.

«As letras giram em torno da irresponsabilidade humana, do egoísmo e de todas as formas de injustiça.»

O álbum: «Com este terceiro álbum, o nosso objectivo era criar uma peça furiosa, rápida e agressiva de música extrema. Diríamos que tivemos sucesso – “Garden of Eden” é uma combinação freneticamente enérgica de death metal, thrash metal e até mesmo grindcore às vezes. Intenso é uma óptima palavra para descrever o álbum – és simplesmente agarrado com força e não conseguirás recuperar o fôlego em nenhum momento.
O álbum também conta com a participação de David Bower, vocalista dos Hell, a lendária banda da NWOBHM. Até agora lançámos três videoclipes. Dois dos vídeos são mais parecidos com mini-filmes – vale a pena ires ver! Vamos lançar mais vídeos nas próximas semanas. É uma boa substituição para a falta de concertos durante este inferno da Covid-19.»

Conceito: «Há um tema contínuo ao longo do álbum. O nosso mundo é um Jardim do Éden, mas as pessoas lá estão doentes, daí a capa do álbum (aliás, é uma foto real de uma pessoa a vomitar, não é Photoshop). As letras giram em torno da irresponsabilidade humana, do egoísmo e de todas as formas de injustiça. Com essa receita, não é surpresa que as religiões organizadas e a sua relação condenada com a política recebam uma parcela justa de atenção.»

Evolução e referências: «Refinámos o nosso som ainda mais, já que agressivo, intenso e cativante sempre foi a base da nossa música. No que diz respeito às referências, os fãs de The Haunted, tudo dos Cavalera, Napalm Death e Decapitated deviam ouvir-nos.»

Review: Entre death e thrash metal, estes finlandeses pretendem criar uma sonoridade muito sua que una agressividade, velocidade e alguma técnica. A tendência é plena: metal directo, mesmo na cara, com uma facilidade tremenda para o headbanging e para o moshpit. Com faixas não muito longas, entre entre os dois e quatro minutos, “Eradication Manifest” é um bom exemplo do ataque breve e bravio que esta banda é capaz de proporcionar. Um tema não vai chegar e vais ter de ouvir tudo!

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