Género: melodic death metal
Origem: Austrália
Último lançamento: Manifest (2009)
Editora: independente
Links: Facebook | Bandcamp
Entrevista e Review: Diogo Ferreira
Baseados no melodic death metal, os austrais Obsidian Monolith têm em “Manifest” a sua primeira declaração em formato longa-duração. Nele, exploram niilismo e a condição humana, tentando sempre atingir o capitalismo.
«As letras vêm de um ponto-de-vista ambientalista e conservacionista muito forte.»
Objectivos e “Manifest”: «Divulgar o nosso nome e música, esperando atrair o interesse de mais gente e melhorar os nossos concertos. “Manifest” é composto por camadas e é obscuro. Liricamente, explora o niilismo e o seu impacto na condição humana.»
Conceito: «As letras vêm de um ponto-de-vista ambientalista e conservacionista muito forte, atingindo directamente o impacto negativo da nossa sociedade capitalista sobre a Terra e o flagrante desrespeito que a humanidade tem pelo mundo natural. Também experimentamos temas como niilismo, depressão e suicídio.»
Evolução: «Começou-se como um projecto a solo em 2015, com uma ideia aproximada de como a nossa música deveria ser – não seguimos subgéneros específicos do metal. Temos alguns interesses em black metal e death metal no geral, mas juntamos tudo de uma forma a que não pertençamos a nenhum deles individualmente. Tornámo-nos uma banda em 2016 e tentamos sempre melhorar um pouco mais. Ao longo dos anos, tornámo-nos progressivamente mais pesados e mais técnicos, mas não tocamos tão rápido como antes.»
Influências: «Derivamos a nossa inspiração musical de bandas australianas como Be’lakor e Myridian, e bandas europeias como Bloodshot Dawn, Wolfheart, Insomnium, Dark Tranquillity, Children Of Bodom e In Flames. Essas influências ajudaram-nos a expandir o nosso vocabulário musical, inspirando-nos a experimentar.»
Futuro: «Novo material a surgir e mais concertos brevemente.»
Review: Indicada para fãs de Be’lakor, esta nova banda australiana acaba de lançar o primeiro álbum, uma aposta muito própria de um quarteto que usa death metal melódico para expandir as suas ideias ambientalistas ao mesmo tempo que ataca o capitalismo. As músicas de “Manifest” vivem essencialmente dos leads de guitarra à melodeath e de um baixo colocado bem à frente para se ouvir como deve ser; por sua vez, a voz e a bateria encontram-se em nuances mais doom.
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